Ser juiz eleitoral não é fácil. Em Montes Claros então, que o diga. Ainda mais se for para passar vergonha, ser ridicularizado e o pior... ter a justiça usada de chacota no outro dia.
Pois bem, aconteceu. E numa biblioteca pública. Rapaz, inacreditável o que não faz a política. Bastou alguns xerox de uma notícia veiculada por um órgão de imprensa da cidade, com a lista de nomes sujos na Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) que alertam em quem votar, estar nas mãos de um jovem na biblioteca, que a turma dos dois citados pela AMB trataram de o acusar de estar panfletando.
Sacaneado até, ele teve que ir embora. Mas o melhor estava por acontecer. Um armário. Um armário com cadeados. E um juiz em casa. Não deu outra, a turma dos dois candidatos com processos nas costas, chamaram um deputado – inclusive citado no mensalão mineiro –, para tirar o juiz de casa.
Então ele chegou. De madrugada, num prédio público ocupado. Estragou sua sexta-feira. E ainda bem quem era 12.
Ficou evidente que a manifestação é livre. Nada havia sido distribuído. Mas a culpa é do armário.
Mas o cidadão não é obrigado a votar em candidato ficha suja. O cidadão consciente deve carregar em sua bolsa um bom livro, um caderno de anotações, o xerox para os amigos com notícia de verdade, porque se não quero errar, também não quero que eles errem.
Pô... acredito na Associação dos Magistrados do Brasil. Ao contrário daquele vereador que... disse não se tratar de uma entidade séria. É por isso que não voto em quem está na lista da AMB. E também não gosto de pombos e muito menos de correio.
E olha que o xerox era de um jornal, comprado por todos nas bancas.
A casa do povo invadida e arrombada de madrugada. Que vergonha.
Quando o chaveiro chegou: Uau!!!!!!!!!
Depois de arrombar fechaduras e cadeados, na presença de 30 policiais, 20 assessores, fotógrafos, filmadores e o juiz... eis o flagra: uma linda aquarela de uma criancinha de 6 anos e um sitiozinho feito a lápis de cor, de um outro aluno de 7 anos. Que flagrante! Além disso, um girassol feito a giz de cera, e a maior surpresa: uma cartolina amarela dizendo: "te amamos professora".
Moral da história: Viva a democracia, mesmo que caduca.
Pois bem, aconteceu. E numa biblioteca pública. Rapaz, inacreditável o que não faz a política. Bastou alguns xerox de uma notícia veiculada por um órgão de imprensa da cidade, com a lista de nomes sujos na Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) que alertam em quem votar, estar nas mãos de um jovem na biblioteca, que a turma dos dois citados pela AMB trataram de o acusar de estar panfletando.
Sacaneado até, ele teve que ir embora. Mas o melhor estava por acontecer. Um armário. Um armário com cadeados. E um juiz em casa. Não deu outra, a turma dos dois candidatos com processos nas costas, chamaram um deputado – inclusive citado no mensalão mineiro –, para tirar o juiz de casa.
Então ele chegou. De madrugada, num prédio público ocupado. Estragou sua sexta-feira. E ainda bem quem era 12.
Ficou evidente que a manifestação é livre. Nada havia sido distribuído. Mas a culpa é do armário.
Mas o cidadão não é obrigado a votar em candidato ficha suja. O cidadão consciente deve carregar em sua bolsa um bom livro, um caderno de anotações, o xerox para os amigos com notícia de verdade, porque se não quero errar, também não quero que eles errem.
Pô... acredito na Associação dos Magistrados do Brasil. Ao contrário daquele vereador que... disse não se tratar de uma entidade séria. É por isso que não voto em quem está na lista da AMB. E também não gosto de pombos e muito menos de correio.
E olha que o xerox era de um jornal, comprado por todos nas bancas.
A casa do povo invadida e arrombada de madrugada. Que vergonha.
Quando o chaveiro chegou: Uau!!!!!!!!!
Depois de arrombar fechaduras e cadeados, na presença de 30 policiais, 20 assessores, fotógrafos, filmadores e o juiz... eis o flagra: uma linda aquarela de uma criancinha de 6 anos e um sitiozinho feito a lápis de cor, de um outro aluno de 7 anos. Que flagrante! Além disso, um girassol feito a giz de cera, e a maior surpresa: uma cartolina amarela dizendo: "te amamos professora".
Moral da história: Viva a democracia, mesmo que caduca.