No dia 16 de novembro de 1999, os moradores da cidade de Sete Lagoas, situada a menos de 70 km de Belo Horizonte, foram despertados com a notícia de mais uma rebelião no Centro de Integração do Adolescente Monsenhor Messias, instituição criada no início da década de 70, para atender adolescentes que cumprem pena de detenção. O então secretário de Estado da Justiça e de Direitos Humanos de Minas Gerais, deputado Luiz Tadeu Leite (PMDB) havia sido advertido, com pelo menos uma semana de antecedência. Como não fez nada para evitá-la, a rebelião de novembro de 1999 acabou de forma trágica, com um adolescente morto e quatro feridos. E a repercussão foi imediata.
Na noite do dia seguinte, o governador Itamar Franco exonerou o Luiz Tadeu Leite e fez várias mudanças, a partir daquele episódio.
Enquanto isso, a sociedade se articulava, protestando contra o deputado Tadeu Leite e do crescimento da violência no Estado e a incapacidade do Estado de agir com eficácia para reverter essa tendência, mesmo dentro dos órgãos que estão sob sua responsabilidade.
É importante lembrar que a questão da segurança pública é uma função constitucional do estado. Quando Tadeu Leite representava o estado, poderia ter criado políticas públicas para resolver o problema, mas foi incompetente e omisso.
É importante lembrar que a questão da segurança pública é uma função constitucional do estado. Quando Tadeu Leite representava o estado, poderia ter criado políticas públicas para resolver o problema, mas foi incompetente e omisso.
Agora como candidato a prefeito ele promete atacar a questão, quando se sabe que o município não tem competência para tal. Só para lembrar, o recrudescimento da violência em Montes Claros é consequência da falta de políticas sociais, cuja responsabilidade em boa parte, é do próprio Tadeu, que em suas duas gestões estimulou um êxodo descontrolado de pessoas para a área urbana, distribuindo terreno sem nenhuma estrutura, contribuindo para o favelamento em Montes Claros.