Não, não se trata de nenhum filme de suspense. É um caso real e que pode sair caro para o povo de Montes Claros: mais de 300 mil reais de dinheiro da Prefeitura. É o risco que se corre caso aconteça, porventura, de Luís Tadeu Leite voltar à condição de alcaide.
A história começa em 1989, quando um cidadão, opositor político de Tadeu Leite, foi admitido como funcionário da Prefeitura, ainda no Governo Mário Ribeiro. Três anos depois, em novembro de 1992, o mesmo cidadão, hoje um dos líderes do PSDB – Partido da Social Democracia do Brasil – foi aprovado em concurso público, tornando-se efetivo.
No ano seguinte, 1993, empossado como Prefeito, Luís Tadeu Leite demite o funcionário estável "por mera perseguição política", conforme salienta o Procurado de Justiça, Márcio Heli de Andrade, em sua denúncia ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, processo de número 1.000.00.321171-1/000. O funcionário foi demitido por "justa causa" por abandono de emprego. Na verdade ele estava apenas em férias legais. A atitude intempestiva e vingativa gerou processo na Justiça, que comprovou a irregularidade do ato do então Prefeito, dando ganho de causa ao servidor demitido ilegalmente.
Condenado a pagar a indenização a que o funcionário demitido tem direito, no valor superior a 300 mil reais, Tadeu, agora, faz acordo político com esse mesmo ex-funcionário perseguido, que juntou-se à sua campanha para Prefeito, depois de 15 anos de verdadeiras batalhas, brigas, desentendimentos, intrigas e agressões mútuas.
Não foi difícil descobrir os motivos desta súbita, inesperada e frágil amizade. Para receber o apoio do inimigo, a promessa é a do pagamento da indenização, mas à custa do dinheiro público. O dinheiro vai sair da Prefeitura. O mesmo que poderia ser utilizado para o bem da coletividade, mas que mais uma vez poderá servir para os interesses pessoais, mesquinhos e para o enriquecimento pessoal e prejuízo para a cidade.
A história começa em 1989, quando um cidadão, opositor político de Tadeu Leite, foi admitido como funcionário da Prefeitura, ainda no Governo Mário Ribeiro. Três anos depois, em novembro de 1992, o mesmo cidadão, hoje um dos líderes do PSDB – Partido da Social Democracia do Brasil – foi aprovado em concurso público, tornando-se efetivo.
No ano seguinte, 1993, empossado como Prefeito, Luís Tadeu Leite demite o funcionário estável "por mera perseguição política", conforme salienta o Procurado de Justiça, Márcio Heli de Andrade, em sua denúncia ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, processo de número 1.000.00.321171-1/000. O funcionário foi demitido por "justa causa" por abandono de emprego. Na verdade ele estava apenas em férias legais. A atitude intempestiva e vingativa gerou processo na Justiça, que comprovou a irregularidade do ato do então Prefeito, dando ganho de causa ao servidor demitido ilegalmente.
Condenado a pagar a indenização a que o funcionário demitido tem direito, no valor superior a 300 mil reais, Tadeu, agora, faz acordo político com esse mesmo ex-funcionário perseguido, que juntou-se à sua campanha para Prefeito, depois de 15 anos de verdadeiras batalhas, brigas, desentendimentos, intrigas e agressões mútuas.
Não foi difícil descobrir os motivos desta súbita, inesperada e frágil amizade. Para receber o apoio do inimigo, a promessa é a do pagamento da indenização, mas à custa do dinheiro público. O dinheiro vai sair da Prefeitura. O mesmo que poderia ser utilizado para o bem da coletividade, mas que mais uma vez poderá servir para os interesses pessoais, mesquinhos e para o enriquecimento pessoal e prejuízo para a cidade.
FICHA SUJA - Tadeu, em resumo, é um "Ficha Suja" e é um dos destaques da relação dos maus administradores divulgada pela AMB – Associação dos Magistrados do Brasil – e que reúne todos os juízes de nosso País.